Uma bolsa imobiliária de dióxido de carbono
Benefícios ambientais, económicos e financeiros
Depois de ter lançado a "Carta Verde" de Gaia, o Município volta a apostar num projecto inovador. O "Sequestro de Carbono" visa transformar em arvoredo um espaço de 23 hectares, funcionamento como um centro nacional de compensação de CO2 para as empresas violadoras. O Município já deu o exemplo, adquirindo 1000 m2 de terreno num investimento de 50 mil euros.
Num desafio global de sustentabilidade e preservação do planeta, as empresas terão limites de emissões de CO2 devidamente fixados, havendo coimas para quem assim não o fizer. "Em vez de comprarem quotas a outras empresas, podem usar esta iniciativa como compensação, fazendo ao mesmo tempo um investimento ambiental", frisou o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Dr. Marco António Costa. Espera-se, deste modo, que até 2012, fim do período previsto no Protocolo de Quioto, toda a área estabelecida nesta iniciativa esteja devidamente florestada.
Seguindo linhas de conduta internacionais, onde se destaca o programa "Plant for the Planet", urge pugnar por uma política de fixação de carbono na floresta. Nesse espírito, o Município de Gaia lançou uma iniciativa pioneira em Portugal denominada "Sequestro de Carbono".
Assim, irão ser florestados 23 hectares num terreno não edificável entre o nó de Vilar de Andorinho e o IP1, contribuindo-se assim com uma poupança de emissões de dióxido de carbono de 920 mil kg. O preço por m2 é de 50 euros e o Município foi mesmo o primeiro a dar o exemplo, com a aquisição de 1000 m2.
O dióxido de carbono existente no nosso planeta é sempre o mesmo. O CO2 pode ser armazenado nos oceanos, na vegetação, no solo, nos combustíveis fósseis e na atmosfera. Neste último ponto, desde 1750 que se tem assistido a um aumento das concentrações de CO2, contribuindo gradualmente para o chamado "aquecimento global". "Infelizmente já podemos sentir algumas consequências deste problema, como aconteceu em Lisboa recentemente", explicou o Presidente do Conselho de Administração do Parque Biológico, Dr. Nuno Oliveira.
Carta Verde
Objectivos largamente ultrapassados
Depois de em Março do ano passado se ter apresentado a Carta Verde do concelho, e de na altura se ter estabelecido uma meta de 5,9 m2 de espaço verde para cada habitante até 2010, o Dr. Nuno Oliveira frisou que os objectivos já foram, nesta altura, largamente ultrapassados. Fruto da conservação e articulação de novos espaços verdes públicos nas suas diversas plantações, a meta não será problema. "Podemos apontar para um rácio de 7,8 m2 /hab", sublinhou, esclarecendo que os objectivos de plantação de árvores serão também bastante superiores aos previstos.
Sustentabilidade energética
O Município está também a realizar, em parceria com a Energaia, um programa inovador de controlo de custos de iluminação pública no concelho. No total, espera-se poder poupar o equivalente ao consumo médio de 3 mil habitações. Para tal, estão a ser instalados 400 reguladores de fluxos de iluminação.
Esta medida, além dos lucros energéticos, terá também positivas repercussões financeiras. Dos lucros obtidos, metade será destinada à criação de um fundo de investimento de sustentabilidade energética e ambiental.
Benefícios ambientais, económicos e financeiros
Depois de ter lançado a "Carta Verde" de Gaia, o Município volta a apostar num projecto inovador. O "Sequestro de Carbono" visa transformar em arvoredo um espaço de 23 hectares, funcionamento como um centro nacional de compensação de CO2 para as empresas violadoras. O Município já deu o exemplo, adquirindo 1000 m2 de terreno num investimento de 50 mil euros.
Num desafio global de sustentabilidade e preservação do planeta, as empresas terão limites de emissões de CO2 devidamente fixados, havendo coimas para quem assim não o fizer. "Em vez de comprarem quotas a outras empresas, podem usar esta iniciativa como compensação, fazendo ao mesmo tempo um investimento ambiental", frisou o Vice-Presidente da Câmara Municipal, Dr. Marco António Costa. Espera-se, deste modo, que até 2012, fim do período previsto no Protocolo de Quioto, toda a área estabelecida nesta iniciativa esteja devidamente florestada.
Seguindo linhas de conduta internacionais, onde se destaca o programa "Plant for the Planet", urge pugnar por uma política de fixação de carbono na floresta. Nesse espírito, o Município de Gaia lançou uma iniciativa pioneira em Portugal denominada "Sequestro de Carbono".
Assim, irão ser florestados 23 hectares num terreno não edificável entre o nó de Vilar de Andorinho e o IP1, contribuindo-se assim com uma poupança de emissões de dióxido de carbono de 920 mil kg. O preço por m2 é de 50 euros e o Município foi mesmo o primeiro a dar o exemplo, com a aquisição de 1000 m2.
O dióxido de carbono existente no nosso planeta é sempre o mesmo. O CO2 pode ser armazenado nos oceanos, na vegetação, no solo, nos combustíveis fósseis e na atmosfera. Neste último ponto, desde 1750 que se tem assistido a um aumento das concentrações de CO2, contribuindo gradualmente para o chamado "aquecimento global". "Infelizmente já podemos sentir algumas consequências deste problema, como aconteceu em Lisboa recentemente", explicou o Presidente do Conselho de Administração do Parque Biológico, Dr. Nuno Oliveira.
Carta Verde
Objectivos largamente ultrapassados
Depois de em Março do ano passado se ter apresentado a Carta Verde do concelho, e de na altura se ter estabelecido uma meta de 5,9 m2 de espaço verde para cada habitante até 2010, o Dr. Nuno Oliveira frisou que os objectivos já foram, nesta altura, largamente ultrapassados. Fruto da conservação e articulação de novos espaços verdes públicos nas suas diversas plantações, a meta não será problema. "Podemos apontar para um rácio de 7,8 m2 /hab", sublinhou, esclarecendo que os objectivos de plantação de árvores serão também bastante superiores aos previstos.
Sustentabilidade energética
O Município está também a realizar, em parceria com a Energaia, um programa inovador de controlo de custos de iluminação pública no concelho. No total, espera-se poder poupar o equivalente ao consumo médio de 3 mil habitações. Para tal, estão a ser instalados 400 reguladores de fluxos de iluminação.
Esta medida, além dos lucros energéticos, terá também positivas repercussões financeiras. Dos lucros obtidos, metade será destinada à criação de um fundo de investimento de sustentabilidade energética e ambiental.